Esteri
Ecuador: la disputa per il secondo turno
Il primo turno delle elezioni presidenziali in Ecuador, tenutosi il 9 febbraio 2025, ha mostrato uno scenario feroce.
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Di Marlene Madalena Pozzan Foschiera
Ecuador: la disputa per il secondo turno
Il primo turno delle elezioni presidenziali in Ecuador, tenutosi il 9 febbraio 2025, ha mostrato uno scenario feroce. Il presidente Daniel Noboa ha ottenuto il 44,2% dei voti, mentre la candidata di sinistra Luisa González il 43,8%. Il secondo turno si svolgerà il 13 aprile.
Lo stretto margine tra i candidati rivela il deterioramento del governo Noboa, segnato dal gennaio più violento della storia del Paese, con oltre 700 omicidi, crisi energetica e recessione. La tendenza è che la disputa diventi “tutti contro Noboa”, anziché “tutti contro Correa”.
Il ruolo di Rafael Correa e la pubblica sicurezza
Luisa González si presenta come l’erede politica dell’ex presidente Rafael Correa, attualmente in esilio, e promette di riprendere le politiche sociali ed economiche mirate allo sviluppo del Paese. Durante il suo governo, Correa ha rafforzato le istituzioni pubbliche e ha investito nella sicurezza, mentre Noboa ha adottato una strategia di militarizzazione e repressione, con segnalazioni di violazioni dei diritti umani.
La campagna di González propone un approccio più ampio alla sicurezza, comprese opportunità di lavoro, istruzione e investimenti sociali, senza abbandonare la modernizzazione delle forze di sicurezza. Il candidato difende anche la rinazionalizzazione del settore energetico, in risposta ai blackout che colpiscono la popolazione.
Verso il secondo turno
Luisa González scommette sull’unità nazionale e sul dialogo con gli altri settori politici. Ha messo in dubbio l’equità del conteggio dei voti e ha avvertito di possibili irregolarità, soprattutto nelle province di Manabí e Guayas.
Noboa insiste sulla narrazione della lotta alla “corruzione”, cercando di consolidare la sua immagine di leader forte e difensore dell’ordine. Il suo governo, tuttavia, fa affidamento sul Fondo monetario internazionale (FMI) e sulla privatizzazione dei settori strategici.
I risultati del primo turno indicano una crescita significativa per González, superando le proiezioni iniziali e rafforzando la sua posizione per la disputa finale. La sua vittoria non è cruciale solo per l’Ecuador, ma per tutta l’America Latina, poiché consolida un’ondata progressista nella regione e riafferma la lotta contro le politiche neoliberiste che approfondiscono le disuguaglianze.
Testo originale
Equador: A Disputa pelo Segundo Turno
O primeiro turno das eleições presidenciais no Equador, realizado em 9 de fevereiro de 2025, mostrou um cenário acirrado. O presidente Daniel Noboa obteve 44,2% dos votos, enquanto a candidata de esquerda, Luisa González, ficou com 43,8%. O segundo turno ocorrerá em 13 de abril.
A margem estreita entre os candidatos revela um desgaste do governo Noboa, marcado pelo janeiro mais violento da história do país, com mais de 700 assassinatos, crise energética e recessão. A tendência é que a disputa se torne um “todos contra Noboa”, em vez de um “todos contra Correa”.
O Papel de Rafael Correa e a Segurança Pública
Luisa González se apresenta como herdeira política do ex-presidente Rafael Correa, atualmente exilado, e promete retomar políticas sociais e econômicas voltadas ao desenvolvimento do país. Durante seu governo, Correa fortaleceu instituições públicas e investiu na segurança, enquanto Noboa tem adotado uma estratégia de militarização e repressão, com denúncias de violações de direitos humanos.
A campanha de González propõe uma abordagem mais ampla da segurança, incluindo oportunidades de trabalho, educação e investimentos sociais, sem abandonar a modernização das forças de segurança. A candidata também defende a reestatização do setor energético, em resposta aos apagões que afetam a população.
Rumo ao Segundo Turno
Luisa González aposta na união nacional e no diálogo com outros setores políticos. Ela questionou a lisura da contagem de votos e alertou para possíveis irregularidades, especialmente nas províncias de Manabí e Guayas.
Já Noboa insiste na narrativa de combate ao “correísmo”, tentando consolidar sua imagem de líder forte e defensor da ordem. Seu governo, no entanto, se apoia no Fundo Monetário Internacional (FMI) e na privatização de setores estratégicos.
Os resultados do primeiro turno indicam um crescimento expressivo de González, superando projeções iniciais e fortalecendo sua posição para a disputa final. A sua vitória não é apenas crucial para o Equador, mas para toda a América Latina, consolidando uma onda progressista na região e reafirmando a luta contra políticas neoliberais que aprofundam desigualdades.
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